Flor de Lis - DJAVAN

PAULA FERNANDES

FUNDADOR DO FACEBOOK DOARÁ MAIOR PARTE DA SUA FORTURNA

O bilionário Zuckerberg (foto: Robert Galbraith/Reuters)

Matéria de Silvio Guedes Crespo publicada no Jornal Estadão de 9 de dezembro de 2010.

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, e mais 16 bilionários aderiram ao movimento “Giving Pledge”, criado pelos magnatas Bill Gates e Warren Buffett. A iniciativa consiste em convencer magnatas a doarem para a filantropia mais da metade do seu patrimônio.

Com esses 17 bilionários, agora são 57 os que aderiram ao projeto. Os 40 primeiros vieram em agosto deste ano. Além de Gates, Buffett e Zuckerberg, já assinaram o compromisso o co-fundador da Microsoft Paul Allen, o prefeito de Nova York Michael Bloomberg, o cineasta George Lucas e o fundador da empresa de software Oracle, Larry Ellison, entre outros nomes famosos.

Zuckerberg é um dos mais jovens bilionários do mundo, atualmente com 26 anos, e uma fortuna estimada de US$ 6,9 bilhões, segundo a revista “Forbes”. “As pessoas esperam chegar ao final da carreira para dar um retorno [à sociedade]. Mas por que esperar se há tanto a ser feito?”, disse o dono do Facebook, por meio de nota divulgada pelo movimento.

“Com uma geração de jovens que prosperaram devido ao sucesso de suas empresas, há uma grande oportunidade para muitos de nós de devolver já no início das nossas vidas e assistir ao impacto dos nossos esforços filantrópicos”, acrescentou Zuckerberg.

O jornal norte-americano “The Wall Street Journal” faz uma análise cética da ideia de Gates e Buffett. Afirma que vários bilionários que aparecem na lista do “Giving Pledge” já haviam se comprometido com doações filantrópicas antes de o projeto existir. Por isso, não se pode calcular ao certo até que ponto o movimento está efetivamente estimulando os magnatas a aderir à filantropia.

VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS

Essa turma deixou saudade.

NOVA DIRETORIA DA AVAHU



Da esquerda para a direita:
Cleide (funcionária), Cláudio, Valdemir,
Célia, Ilda, Valdomiro, Valdemir Storto,
Hélio Guastaldi, José de Freitas, Zingra
e na frente Adenur Ussufati,

 Eleita, no dia 18/10/2010, a nova Diretoria da AVAHU que tomará posse no dia 01/01/2011. A Presidente será a Rotaryana Célia Regina Brandani que terá como Vice o Vereador e Presidente da ADEFI-SULI, Ademir Ussifati.
Na foto ao lado: Presidente e Vice com os demais membros da diretoria.

AVAHU

No dia 18/09/2010, sábado, os responsáveis pela AVAHU e ADEFI-SULI, reuniram-se com os assistidos cadastrados para informá-los sobre as novas atividades que serão implementadas pelas duas entidades. Foi uma reunião descontraída com direito ao café da tarde, onde todos demonstraram muita empolgação em poder participar do projeto que prevê: aula de informática, artesanato, recreação, atendimento paramédico e assistência familiar.  

Os presidentes da Avahu, Valdemir de Castro (à esq.)
e da Adef-Suli, Ademir Ussifati (à dir.) durante a
reunião no sábado.



ARGENTINA E URUGUAI EM VELOCIDADE DE CRUZEIRO

Por Ricardo Freire - Jornal Estadão de 14 de setembro de 2010.

Em dezembro recomeça a temporada de cruzeiros no Atlântico Sul. As companhias sempre reservam pelo menos algumas datas para viagens até o Rio da Prata. Como fazer cidades como Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este caberem nas poucas horas em que o navio fica ancorado? Esse é um trabalho para o Turista Profissional.
Buenos Aires pela primeira vez. Destrinchar o básico de Buenos Aires numa escala de cruzeiro não é difícil, porque os navios dormem uma noite no porto em todos os itinerários. Normalmente, você já pode desembarcar depois do café da manhã e tem até o início da noite do dia seguinte para passear pela cidade.
Não há por que ter pressa, por isso você não precisa negociar nada com os taxistas do porto. Aproveite o transporte gratuito do seu cruzeiro até o centro da cidade. Antes de mais nada, faça o câmbio. Minha sugestão: habilite o seu cartão de banco para saques internacionais direto da conta corrente em caixas automáticos. A outra opção é levar dólares ou reais e trocar numa das corretoras da Calle Sarmiento, que funcionam em horário bancário.
Pegue um táxi para o Caminito. Não porque seja interessante, mas porque eu sei que não vou convencer você de abrir mão de ir até lá. Então se livre dessa obrigação o mais cedo possível.
De lá, pegue outro táxi para a Plaza Dorrego, em San Telmo. O bairro tem seu encanto também nos dias em que não há feira: os arredores da praça continuam abertos. Tome um aperitivo no charmoso Bar Dorrego e, se já estiver na hora do almoço, provoque o seu primeiro encontro com a carne argentina: escolha entre o sujinho El Desnível (Defensa, 855) e o venerável La Brigada (Estados Unidos, 465).
Faça a digestão caminhando oito quadras pela Calle Defensa até a Avenida de Mayo. Você vai dar de cara com a Casa Rosada. Virando à esquerda, suba a Avenida de Mayo. Na calçada direita você vai encontrar o Café Tortoni, outro dos pontos obrigatórios de uma primeira vez na cidade. Tome a sobremesa: um café com churros.
Pegue outro táxi, agora para o elegante bairro da Recoleta. Peça para descer no cemitério. Entre para visitar o famoso túmulo de Evita. Na saída, perambule pelo bairro - a Avenida Alvear e a Calle Posadas (onde está o shopping Patio Bullrich).
À noite, se quiser assistir a um show de tango diferente do que os seus companheiros de cruzeiro vão ver, invista no Rojo Tango, o lindo espetáculo apresentado no cabaré do Hotel Faena (sim, aquele do Philippe Starck). Não há nenhum mais emocionante em cartaz na cidade. É preciso marcar com antecedência (o telefone é 00--54-11- 5787-1536). Reserve só o show, que começa às 22 horas, sem jantar (US$ 140). Deixe para jantar na saída, no El Mercado, o agradável restaurante prêt-à-porter do hotel. Antes do show, você pode dar uma passadinha ao entardecer no Puerto Madero (mas vai precisar ir de táxi até o hotel).
Reserve o segundo dia para compras. Comece pela Calle Florida, conferindo os produtos de couro, o shopping Galerías Pacífico, a loja de departamentos Falabella e a rede Farmacity (que costuma ter cosméticos a ótimos preços). Volte para o barco e guarde as sacolas antes do segundo round.
Pegue um táxi até a Avenida Córdoba, à altura do número 4.000: é onde estão concentrados os outlets. Dê uma escapadinha até a esquina de Gurruchaga e Aguirre para espiar os outlets de grifes locais (se resolver almoçar em um dos restaurantes de Palermo Soho, cuidado com as compras: há mãos-leves à espreita). Se quiser seguir os argentinos, faça uma fezinha no shopping Abasto, tradicional reduto de pechinchas.
Buenos Aires para iniciados. De manhã, depois de fazer o câmbio, passeie pela Recoleta até dar meio-dia, quando abre o Malba (Figueroa Alcorta, 3.415), que tem a mais incrível coleção de arte latino-americana. Toque para Palermo Soho, para almoçar na churrascaria La Cabrera (Cabrera, 5.099). Namore vitrines nas Calles Honduras e El Salvador. À noite, programe um jantar em Palermo Hollywood - pode ser no Osaka (Soler, 5.608). Ou compre com antecedência ingressos para um concerto no Teatro Colón (tuentrada.com). Termine a noite numa milonga, o salão de tango frequentado por argentinos de carne e osso (veja o roteiro em buenosairesmilongas.com). No segundo dia, faça o roteiro das compras do tópico anterior.
Carne e teatro em Montevidéu. O porto fica convenientemente localizado na Cidade Velha. Tome um expresso no Café Brasilero, visite o Teatro Solís e sente no balcão de um dos restaurantes do Mercado del Puerto, onde a parrillada é preparada na sua frente. No domingo, não perca a Feria Tristán Narvaja, mais adiante na 18 de Julio. Se der tempo (os navios costumam zarpar depois das 17h), pegue um táxi e vá passear na rambla de Pocitos, gostosíssimo bairro à beira-rio.
Punta del Este para apressados. O tempo exíguo em que os navios permanecem em Punta prejudicam bastante a visita. Todos partem antes do pôr do sol (o que é um pecado). Se quiser escapar do city tour, reserve um carro com antecedência (na dollar.com.uy, por exemplo). A praia mais charmosa, José Ignacio, está a 40 km do porto - é provavelmente longe demais para o seu tempo. É mais seguro ficar pelo beach lounge de Bikini e Montoya, em La Barra - ou se contentar em passar em revista as mansões de Beverly Hills e dar um pulinho na Casapueblo, o mais famoso cartão-postal do pedaço.

CORINTHIANS: 100 ANOS É POUCO PARA QUEM É ETERNO

O time do Século.

DIGA: TRINTA E TRÊS

Por Antonio Prata - Blog do estadão de 22/08/2010

Trinta e três. Quem diria. A adolescência foi na última quinta, ainda há resquícios dela na estante de CDs, no seu vocabulário, num canto do armário – uma camisa xadrez que não vê a luz do sol desde um show do Faith no More, em 1997 -, mas são resquícios. Vez ou outra você está no supermercado, comprando saco de lixo, queijo minas light e amaciante e vê uma turma de garotos e garotas carregando garrafas de Smirnoff Ice e sacolas de Doritos. Você olha para as franjas lambidas dos meninos, para os piercings das meninas e percebe, meio assustado, que aquele é um mundo distante. Sente alguma vergonha do seu carrinho.
Diga, trinta e três: trinta e três. Diga: o que você fez? A essa altura da estrada, uma parada é inevitável. Você desce do carro, contempla a vista do mirante. Não é um olhar para trás, como devem fazer os velhos, ao fim da vida – ou devem evitar fazê-lo, dependendo -, mas um olhar em volta: isso aqui sou eu. Daqui pra frente, não vai mudar muito, vai? Já deu tempo de descobrir que você não é um gênio da matemática, nem um fenômeno da ginástica olímpica.
Trinta e três anos. A idade de Cristo, alguém diz, e você logo pensa, repetindo um dos cacoetes de sua faixa etária: o que ele já tinha alcançado, com a minha idade? Bom, tinha transformado água em vinho, multiplicado peixes e pães, andado sobre as águas, levantado defuntos e conquistado uma multidão de fiéis em toda Judéia, Galiléia, Samaria, Efraim e arredores. E você, que não tem nem casa própria? Bom, também, naquele tempo era mais fácil – você tenta se consolar -, não tinha tanta concorrência e, oras, o cara era filho de Deus, o que não só abre portas, abre até o mar vermelho! Mas você se compara, mesmo assim: Jesus deve ter andado sobre as águas com o que? Dezessete? Orson Welles fez Cidadão Kane com vinte e cinco. Rimbaud escreveu toda a obra até os dezenove! E você tão feliz por ter conseguido mais quinze seguidores no Twitter.
(O lance do Mar Vermelho… Foi com Jesus ou com Moisés? Céus, trinta e três anos e você não sabe uma coisa dessas? Será que um dia vai saber? Quando tem treze, ou vinte e três, acha que uma hora vai aprender tudo o que não sabe, basta ficar parado que as coisas naturalmente virão e entrarão na sua cabeça. Agora você percebe que talvez passe a vida ignorando certos assuntos. Mar Vermelho. As regras do gamão. Francês.)
Pense: um homem. Pense: uma mulher. Adultos, no sentido mais abstrato, como um casal num livro de inglês ou num vídeo de normas de segurança do DETRAN. Espécimes maduros do homo sapiens sapiens: eles devem ter a sua idade. Talvez tenham filhos. Você tem filhos, ou ainda não? Repare no “ainda não”, pois de todas as coisas que você não conquistou até agora, há que saber discernir entre as que podem vir acompanhadas por um “ainda não” e aquelas das quais é melhor desistir. Andar sobre as águas, gênio da matemática, fenômeno da ginástica olímpica: não é pra todo mundo. E aos trinta e três anos, meu chapa, é a hora de admitir: você é todo mundo. Sei que é difícil. Viu filmes da Sessão da Tarde demais, propagandas da Nike demais, foi mimado demais para admitir que Deus não passou mais tempo moldando a sua fôrma do que a do vizinho do 71. É a não compreensão desse banal infortúnio que faz com que haja em tantos rostos de sua idade um brilho opaco, um fungo que brota onde o sol não bate forte o suficiente: o ressentimento.
Acredite em mim: aos trinta e três anos, de Jesus pra baixo, todo mundo é ressentido. Não é que as pessoas vivam vidas ruins, as aspirações é que são muito altas. A Sessão da Tarde, as propagandas da Nike… Seu emprego é bom, mas o salário é ruim. O salário é bom, mas o chefe é mala. O chefe é você, mas os prazos não te dão sossego. Sempre tem um cunhado que ganha mais, um vizinho cuja grama é mais verde, o próximo cuja mulher é mais fornida; Jesus, aos trinta e três, o Orson Welles, aos vinte e cinco – e o mau exemplo do Rimbaud eu nem comento.
Trinta e três anos. Você para. Desce do carro. Olha em volta. Você é o que queria ser quando crescesse? Não exatamente? Por que não? Será que dá pra mudar? Quanto dá pra mudar?
É preciso achar lugar no peito para as frustrações. É preciso lidar com o ressentimento e não deixar, em hipótese alguma, que ele se transforme em cinismo – se ressentimento é fungo, cinismo é ferrugem. Agora volte para o carro e siga em frente. Se tudo der certo, você não está nem na metade do caminho.
Diga, trinta e três: trinta e três. Quem diria

CHINA, O PAÍS DAS FALSAS VIRGENS

Por Marcos Guterman. Extraído do blog estadão de 17.08.2010.

Conhecida por fabricar produtos falsos, de CDs a relógios Rolex, a China pode se transformar também no país das falsas virgens, mostra o Washington Post.
Segundo o jornal, muitos executivos chineses, embora ocidentalizados, continuam extremamente conservadores – e só aceitam se casar se a mulher for virgem. “Podemos consertar isso, para que os homens acreditem que estão casando com uma mulher virgem”, diz a médica Zhou Hong, do Hospital Wuzhou para Mulheres, em Pequim.
Zhou diz que reconstrói 20 hímens por mês, cobrando cerca de US$ 730. Ela reconhece que se trata de machismo: “É injusto com as mulheres. Os homens não são virgens. Mas não podemos mudar essa sociedade que privilegia os homens”.
Para os homens chineses, o problema é que as mulheres são materialistas. Num site chinês que debatia o assunto, um internauta comentou: “As mulheres exigem que os homens tenham casas e carros. Por que os homens não podem exigir que as mulheres sejam virgens?”.
Zia Jang, gerente de uma empresa de tecnologia, foi ainda mais direto: “Eu realmente me importo com a virgindade. Se você compra um celular, é claro que você quer um celular novo. Quem gastaria a mesma

EXPERIÊNCIA DE VIDA CONTA MAIS DO QUE UNIVERSIDADE DE ELITE, DIZ CAÇA-TALENTOS

Texto de Fernando Scheller - 02/08/2010 - extraido do blog estadão.

Para quem acha que um curso em uma universidade “de elite” do Brasil é a chave para o preferência das grandes empresas em busca de sangue novo, o diretor da Page Personnel, Gil van Delft, tem um recado: executivo do braço “de entrada” no mercado do grupo multinacional Michael Page, que atende profissionais com salário de até R$ 6 mil, ele diz que o nome da universidade em que o jovem estudou deve ter caráter secundário na hora da seleção.
Segundo ele, as universidades brasileiras não preparam muito bem para as atividades específicas que o mercado exige. Não raramente, as companhias têm que treinar os funcionários “do zero” de qualquer maneira. Para quem está contratando, afirma Delft, mais vale o espírito empreendedor do que a “marca” no diploma do candidato.
“Eu prefiro alguém que tenha vindo para São Paulo aos 16 anos, morado sozinho e batalhado para estudar em uma universidade, mesmo que de segunda linha, do que alguém que fez uma universidade de elite e tenha conseguido um bom estágio por indicação do tio”, explica. “O que as empresas procuram hoje é espírito empreendedor, o que não se ensina na universidade.”

AOS QUE NÃO GOSTAM DE LER

Nada tenho a dizer aos que gostam de ler. Eles já sabem. Mas tenho a dizer a quem não gosta: “Você não sabe o que está perdendo”. Ler é uma das maiores fontes de alegria. Claro, há livros chatos. Não leia. Jorge Luis Borges dizia que, se há tantos livros deliciosos, por que gastar tempo lendo um que não dá prazer?Na leitura, fazemos turismo sem sair de casa. O Shogun me levou pelo Japão do século 16; Cem Anos de Solidão, que reli faz meses, me produziu espantos e ataques de riso. Achei que Gabriel García Márquez deveria estar sob efeito de alucinógeno. Lendo, você experimenta seu mundo fantástico sem precisar de “aditivos”. É isso: quem lê não precisa de alucinógeno.Pena que você, não-leitor, seja castrado para os prazeres que moram nos livros. Mas, se quiser, tem remédio.

Bilionários norte-americanos se comprometem a doar metade da fortuna

Texto extraído do MSN dinheiro em 04.08.2010.

SÃO PAULO – Quarenta bilionários norte-americanos e suas famílias se comprometeram a doar ao menos 50% de suas fortunas à caridade. Eles aderiram à causa da organização chamada Giving Pledge a partir de uma iniciativa do megainvestidor Warren Buffett.
A lista de bilionários que aderiram à iniciativa inclui o fundador da Microsoft, Bill Gates, o presidente do conselho da Oracle, Larry Ellison, o cineasta George Lucas e o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.
“Temos sido abençoados com essa boa fortuna, que vão além das nossas expectativas, estamos profundamente gratos. Sentimos uma grande responsabilidade em usar esses presentes bem. É por isso que estamos muito contentes em anunciar que estamos juntos no Giving Pledge”, declarou Bill Gates.
Como usar o dinheiro
Já Buffet explicou que, essencialmente, a Giving Pledge consiste em pedir às famílias ricas que debatam sobre a riqueza que possuem e como ela será utilizada. “Estamos muito felizes que muitas pessoas estão se juntando a nós e muitos decidindo doar ainda mais do que o valor mínimo de 50% de sua fortura”, disse Buffet.
O compromisso é moral, não faz parte de um contrato legal e não envolve dar dinheiro a uma causa ou entidade específica. “Como a iniciativa é focada em bilionários, a ideia é inspirada em outras iniciativas que encorajam e reconhecem doadores de todos os níveis financeiros”, afirma a instituição.

UMA VIAGEM INESQUECÍVEL

Por Valdemir de Castro

Eu tenho utilizado este blog como se fosse o meu caderno de anotações. Mas, durante vinte e quatro dias ele se tornou um diário pessoal, onde fiz questão de registrar o que vi por essas estradas e os lugares que passei. Confesso que eu tinha dúvidas quanto a minha disposição para enfrentar o que considero uma das raras aventuras que encarei na vida. Foram seis mil quilometros de estrada, percorrendo um pedacinho de quatro estados brasileiros, trajeto suficiente para me convencer da grandeza do nosso querido Brasil.

A idéia da viagem partiu do meu concunhado e compadre Alberto e a minha cunhada Vera. O Alberto, em virtude de sua função profissional, conhece o Brasil de ponta a ponta, mas sempre viajando de avião e a serviço. O seu sonho era uma viagem de carro, sem rumo, sem direção e sem a preocupação de onde parar ou quando voltar. O propósito era curtir o percurso, as paisagens e os costumes das comunidades espalhadas pelo caminho. Eu e a Célia nos sentimos lisonjeados por termos sido os convidados para acompanhá-los nessa aventura e aceitamos prontamente, pois sabíamos que a viagem seria inesquecível.

PRIMEIRO DIA

30/04/2010 - Eu e minha esposa Célia, saímos da nossa residência em Dracena, às 10:00 h, com destino à Mogi-Guaçu – (SP).

Na foto ao lado: Dracena – (SP).
Cidade do Oeste Paulista,
pertencente a 10ª região administrativa.
Localizada a 651 Km de São Paulo.
População: 45.000 habitantes.





Chegamos a Mogi-Guaçu – (SP), às 18:00h, onde pernoitamos na casa dos nossos companheiros de viagem: meu concunhado (irmão por afinidade) Alberto e a minha cunhada Vera.

Na foto ao lado: Mogi-Guaçu – (SP).

Localizada a 160 km da

Capital Paulista. População

aproximada de 140.000 habitantes.

SEGUNDO DIA

01/05/2010 – Saímos de Mogi-Guaçu às 9:35 horas. A primeira parada foi em Ouro Fino – (MG), onde conhecemos a estátua do Menino da Porteira. Inserida no guia cultural de cidades, é o monumento mais popular do turismo de Ouro Fino. Trata-se de uma construção gigante na entrada da cidade, com 10 metros de altura e 16 de largura, e representa bem o imaginário da criança do interior de Minas Gerais, tendo sido tema de várias canções sertanejas.



Na foto ao lado:

Estátua do Menino

da Porteira

em Ouro Fino – (MG).

A cidade tem uma população estimada em 2007 de 31.154 habitantes. Localiza-se numa região montanhosa, sendo cortada por vales, com altitudes variando entre 800 e 1600 metros. Está próximo a grandes centros urbanos, distando 190 quilômetros de São Paulo, 130 Km de Campinas e 58 Km de Pouso Alegre.

Na foto ao lado:

Eu e a Célia no

trevo de acesso à cidade

de Ouro Fino-MG.

Na foto ao lado:

Alberto e Vera

no trevo de acesso à cidade

de Ouro Fino – MG.

Após as fot

os de praxe, seguimos nosso trajeto em direção a Macaé no Rio de Janeiro, passamos por algumas cidades interessantes do sul de minas, dentre elas: Borda da Mata – MG e paramos em Piranguinho – MG, onde compramos pé de moleque e paçoca. Almoçamos em Itajubá – (MG).

Na foto ao lado:

Borda da Mata – (MG).

Lugar de beleza natural e sossego.

Recanto sul-mineiro que faz parte

do Circuito das Malhas e do Caminho da Fé.

Localizada à beira da Rodovia MG-290,

é conhecida como a Capital Nacional do Pijama.

Na foto ao lado: Piranguinho – (MG).

Considerada a Capital do Pé-de-moleque.

Cidade rica em recursos naturais,

produtos agrícolas, e atrações festivas

como rodeio, festa do pé-de-moleque e o carnaval.

Na foto ao lado: Itajubá (MG).

Itajubá está localizada às margens do Rio Sapucaí, na Serra da Mantiqueira. A cidade está estrategicamente posicionada entre as duas mais importantes rodovias do país. Rodovia Fernão Dias (60 km) e Via Dutra (65 km). Sua população estimada em 2009 é de 90.225 habitantes, ou seja, a 6ª maior cidade do sul de Minas. A nossa passagem por Itajubá estava dentro da programação, tendo em vista que o Alberto morou naquela cidade quando cursava Engenharia Mecânica.
Às 13:30h botamos novamente o carro na estrada. Passamos por Piquete-SP, Lorena-SP, até ingressar na Via Dutra. No início da noite cruzamos a ponte Rio Niterói e tivemos apenas uma visão noturna do Rio de Janeiro. Confesso que estávamos bastante assustados com medo da bandidagem. De longe avistamos a cidade de Niterói e seguimos o trajeto até Macaé, aonde chegamos, às 21:00h. O GPS nos levou direitinho na Casa dos amigos, Rajão e Jéssica, que nos receberam com muita alegria e um suculento churrasco regado a muita cerveja.

Na foto ao lado: Macaé – (RJ).

Macaé está localizada no litoral do Estado do Rio de Janeiro, na Região Norte Fluminense e é banhada pelo Oceano Atlântico. A cidade faz divisa com Casimiro de Abreu (Sul), Nova Friburgo e Trajano de Morais (Oeste), Carapebus e Conceição de Macabu (Norte) e Rio das Ostras (Sudeste). Está a 110 km de Campos dos Goytacazes e a 75 km de Búzios. População 190.000 habitantes.

TERCEIRO DIA

02/05/2010 - De manhã nós fomos à Praia. Como a água estava fria, preferimos ficar numa barraca degustando e apreciando um aperitivo. À tarde assistimos à final do Campeonato Paulista entre Santos e Santo André e à noite voltamos à Beira da Praia para lanchar e tomar Açai.

Na foto ao lado:

Calçadão da Praia

em Macaé – (RJ).

QUARTO DIA

03/05/2010 - Saímos de Macaé às 8:30 h, passamos por Carapebus (RJ), onde tivemos um pouco de dificuldade no trânsito; Campos do Goytacazes (RJ) e almoçamos no Shopping de Cachoeiro do Itapemirim (ES). Num passeio pela cidade conhecemos a casa onde nasceu e viveu, até os treze anos, o Cantor Roberto Carlos e que foi adquirida pela Prefeitura Municipal, que a restaurou para valorizar sua arquitetura original. Cachoeiro do Itapemirim é considerada a Capital do mármore e do Granito. O ramo de maior desenvoltura na economia municipal é a extração de minerais. Da estrada percebe-se que na zona rural predomina a pecuária, mas existe muita lavoura de café em curva de nível e plantação de bananeiras no morro.


Na foto ao lado:
Casa da Cultura Roberto Carlos.
Cachoeiro do Itapemirim – (ES).











Na foto ao lado:
Foto exposta na sala
da casa da cultura Roberto Carlos.













Na foto ao lado:
Eu e a Célia na sacada
da casa da cultura Roberto Carlos.














Na foto ao lado:
Alberto e Vera na sacada
da casa da cultura Roberto Carlos.

Seguindo, passamos por Icunha (ES) e chegamos a Guarapari (ES) às 18:00 h . Hospedamo-nos no Hotel Lorena, defronte à praia do Praia do Morro, depois fomos saborear uma deliciosa Pizza. Em Guarapari o trânsito é confuso, com sinalização bastante precária, o que dificultou nossa locomoção logo na chegada. No dia seguinte, já tínhamos nos habituado com o local e pudemos curtir as maravilhas daquela encantadora cidade capixaba.

Na foto ao lado:

Hotel Lorena e a visão da Praia.

Guarapari - (ES).

QUINTO DIA

04/05/2010 - Levantamos às 7:00 h, tomamos café e fomos para a Praia. Aproveitamos para conhecer a trilha do Morro da Pescaria, que está localizado no final da Praia do Morro, no perímetro urbano da cidade e que tem cerca de 110 hectares de Mata Atlântica densa e vegetação de restinga, onde estão preservadas algumas espécies. No parque além de dois mirantes, há duas praias (Areia Vermelha e das Conchas) e uma guarita próxima a entrada do parque, na altura do píer. A Praia do morro tem 4 km de extensão e é uma praia de areias claras com alguns trechos de águas calmas e outros de ondas fortes. A paisagem é maravilhosa, com uma Orla imensa, com Quiosques na beira da praia, onde comemos peixe, tomamos cerveja e uma deliciosa caipirinha com pinga e limão.
Como não levamos Not-book, fomos até a Lan House para verificar os nossos e-mails e contar vantagem para os nossos amigos e o pessoal da nossa família que não puderam nos acompanhar. À noite, jantamos muqueca com pirão no Gaeta, restaurante localizado na Praia de Meaípe.
Guarapari atrai diversos turistas do mundo inteiro graças às suas belezas naturais e às areias monazíticas (radioativas) com virtudes terapêuticas, que são a marca registrada da Cidade Saúde. Com 28 praias e boa rede hoteleira, chega a atrair 700 mil turistas no verão.

Na foto ao lado:
Restaurante Gaeta.
Praia de Meaípe em Guarapari – (ES).





Na foto ao lado:
Praia do Meaípe em
Guarapari – (ES).











Na foto ao lado:
Parque Morro da Pescaria em
Guarapari – ES.










Na foto ao lado:
Valdemir e Célia.
Praia do Morro
em Guarapari (ES).













Na foto ao lado:

Alberto e Vera.
Praia do Morro
em Guarapari (ES).










Na foto ao lado:

Praia de Guarapari-(ES)

SEXTO DIA

05/05/2010 - Saímos às 9:00 h de Guarapari e chegamos às 10:00h em Vila Velha - (ES). Passamos pela Praia da Barra do Jucu e seguimos em direção a região central da cidade. Hospedamo-nos em um Hotel defronte a Praia de Itaparica, acomodamos a nossa bagagem e fomos almoçar no Shopping Praia da Costa. Logo após, fizemos um tour pela cidade e conhecemos o Convento Nossa Senhora da Penha, onde assistimos missa na Capela às 15:00 h. A capela fica no morro e oferece uma visão maravilhosa tanto de Vitória como de Vila Velha. No começo da noite fizemos uma caminhada na areia da praia, lanchamos no Bob’s e fomos assistir, no telão da lanchonete que fica localizada no salão térreo do Hotel, o jogo entre Corinthians e Flamengo.

Na foto ao lado:
Shopping Praia da Costa.
Vila Velha – (ES).

Na foto ao lado:

Vista parcial de Vitória (ES).

Na foto ao lado:

Vista parcial de Vila Velha – (ES).

Em Vila Velha, conhecemos o Convento da Penha, patrimônio histórico e religioso fundado em 1558, pelo Frei Pedro Palácios. Reza a lenda, que por três vezes, o painel de Nossa Senhora apareceu no alto do Morro, sinalizando ao Frei onde deveria ser construída a sua Capela.
O Convento fica a 154m de altitude e está cercado pela Mata Atlântica. Seu interior preserva séculos de história. Quadros do pintor paulista Benedito Calixto retratam as diversas fases e as agressões estrangeiras sofridas pelo Convento. Do alto do morro, tem-se uma bela vista de Vitória e Vila Velha.
Impossível passar por Vila Velha e não visitar o Convento. Seria o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa.

Na foto ao lado:

Vista do Convento Nossa Senhora

da Penha – Vila Velha – (ES).

Na foto ao lado:

Eu e a Célia no pátio do

Convento Nossa Senhora da Penha

em Vila Velha – (ES).

Na foto ao lado:

Alberto e Vera no pátio do

Convento Nossa Senhora da Penha

em Vila Velha – (ES).

Na foto ao lado:

A Ponte Deputado Darcy Castello

de Mendonça que liga

Vila Velha a Vitória - (ES).

A ponte é conhecida popularmente como Terceira Ponte e foi a maior obra já realizada no estado e uma das maiores do Brasil, tornando-se um dos cartões postais da cidade. Possui 3,33 km de extensão, com vão principal com 70m de altura e 260m de um pilar ao outro, permitindo assim o acesso de navios de grande porte à baixa de Vitória.

SÉTIMO DIA

06/05/2010 - Levantamos às 7:00 h, caminhamos no calçadão e fomos até Vitória (ES). Conhecemos a Praia do Canto e almoçamos no Shopping Boleward. Logo após, fomos conhecer a Fábrica da Garoto. Conhecemos o setor de produção e provamos muito chocolate. A fábrica possui 3.500 funcionários e cobra R$ 10,00 por pessoa para a visitação. Segundo a nossa guia a quantidade de caixas de chocolate produzida em uma semana dá para encher o estádio do Maracanã.

Na foto ao lado:

Fábrica de Chocolates Garoto
em Vila Velha – (ES).
Considerada uma das três maiores
fabricantes de chocolate do Brasil.




Na foto ao lado:
Parte do complexo comercial
do Pólo de Moda da Glória
em Vila Velha – (ES).

Situado no bairro de mesmo nome, o Pólo é uma excelente opção de passeio para quem vai às compras. São aproximadamente 900 lojas, daí porque é preciso ter disposição para andar pelo pólo, que compreende várias ruas e dezenas de galerias. Lá se vende: bijouterias, bolsas, cintos, moda praia, roupas em jeans, malhas e últimos lançamentos em tecidos. É um dos maiores centros comerciais da Região Sudeste e o maior do Estado. Avistamos o local e não tivemos a oportunidade de conhecer as lojas em razão do adiantado da hora. Ficou para uma próxima oportunidade.
Em Vila Velha, do Hotel onde estávamos hospedados, pode se avistar ao longe uma fila enorme de navios cargueiros. Segundo o Alberto é possível que seja para carregar minério. No entanto, acabamos nos esquecendo de checar essa informação.

OITAVO DIA

07/05/2010 - Saímos de Vila Velha às 7:00h depois de um gostoso e reforçado café na Padaria. Passamos pela cidade da Serra (ES), onde existem muito granito e produção de banana, Ibiraçu (ES); Aracruz (ES); Linhares (ES), onde está instalada a fábrica Du Coco; Sooretama (ES);São Matheus (ES); Pedro Canaro (ES); Itabapuã (BA) e almoçamos em Mucuri (BA) – perto da fábrica de Papel da Suzano, num Restaurante à beira da estrada e fomos surpreendidos com uma comida caseira e muito gostosa. Eu que estava com saudade do feijão com arroz, confesso que me esbaldei no feijão com farinha, arroz e carne. No trajeto observamos muitos coqueirais.
Após o almoço, continuamos a viagem trafegando pela região sul da Bahia, passando por Teixeira de Freitas (BA), onde tem a Fábrica Cosmetic’s; itamaraju (BA); Morro do Pescoço (perto do Monte Paschoal), e vimos muita plantação de urucum, coco, mamão, café, banana, gado, mandioca. Apesar de ter muita cerâmica na redondeza, notamos a existência de muitas casas de barro. Nessa região a areia é muito branca, tem muito eucalipto e uma paisagem maravilhosa com serras e morros. Passamos, ainda, por Eunápolis (BA) e chegamos a Porto Seguro (BA) às 17:00h, já escuro. Hospedamo-nos na Pousada Recanto da Praia, na Praia de Taperapuã entre os complexos de lazer AXE-MOI e TOATOA. Acomodamos a nossa bagagem na pousada e fomos para a cidade. Lá conhecemos a Praça do Relógio e a Passarela do álcool, onde se vende de tudo, com muitas lanchonetes, Restaurantes, Hotéis e barracas de artesanatos. Ali, encostamos num Quiosque típico do local e tomamos algumas cervejas acompanhadas de carne seca e Aipim, além de curtir música ao vivo na voz de Maria Mara. Na Passarela do Álcool vende-se batidas de toda espécie: pingas, vodka e outros coquetéis. São tendas de pessoas humildes que se utilizam de todos os artifícios para conquistar os fregueses. Em Porto Seguro existe uma concorrência muito grande entre os ambulantes e os guardadores de carro para conquistar os turistas.

Na foto ao lado:

Praça do Relógio.
Porto Seguro - BA.

Na foto ao lado: Passarela do álcool.

Porto Seguro – (BA).

Na foto ao lado: Célia e Vera,

na Pousada Recanto da Praia.

Porto Seguro – (BA).

Na foto ao lado: Eu e o Alberto,

na Pousada Recanto da Praia.

Porto Seguro (BA).

Na foto ao lado:

O nascer do Sol na Praia

de Taperapuã.

Porto Seguro – (BA).

Na foto ao lado:

Célia e Vera, na

Praia de Taperapuã.

Porto Seguro – (BA).

Na foto ao lado:

Eu e Célia no Axe-Moi, na

Praia de Taperapuã,

Porto Seguro – (BA).

Na foto ao lado:
Praia de Porto Seguro – (BA)

Na foto ao lado:
Complexo de lazer Axe Moi,

em Porto Seguro – (BA).

NONO DIA

08/05/2010 – Após o café da manhã na pousada, fomos à praia. Utilizamos o guarda sol do complexo de lazer AXE-MOI (pronuncia-se AXE-MOA), que foi nos oferecido pelo Garçon. Entramos no mar e depois de um banho gostoso, saboreamos algumas porções de peixe frito regada a muita cerveja. No começo da noite fomos para a cidade jantar e aproveitamos para fazer compras na praça do relógio e no Shopping.

DÉCIMO DIA

09/05/2010 - Levantamos às 5:30 h para ver o nascer do sol. Fizemos uma bela caminhada na Praia, tiramos fotos e voltamos à Pousada para tomar café. Depois, pegamos o carro e fomos conhecer o Arraial D’ajuda, que é um distrito de Porto Seguro. De Porto Seguro ao Arraial D’ajuda, a travessia é feita de balsa pelo Rio Buranhém e demora uns 10 minutos. O lugar é maravilhoso. Visitamos o centro Histórico, a Igreja Nossa Senhora D’Ajuda, construída em 1545/1551, à fonte milagrosa e um lugarejo com edificações antigas. Segundo informações, a construção de prédios é proibida pelo Patrimônio Histórico e as casas podem alcançar somente dois andares. Batizado com esse nome de tradição cristã-branca – foi mais uma homenagem a Tomé de Souza e a aos primeiros jesuítas que lá chegaram em 1549, com suas três naus: conceição, salvador, e ajuda – que viriam a ser nomes da cidade e de suas primeiras igrejas. A construção da igreja de Nossa Senhora da Ajuda, propriamente começou em 1550, pois os jesuítas só chegaram ao final de dezembro de 1549. Hoje é um grande encontro de fiéis. Almoçamos no Restaurante Portinha à beira da Praia da Pitinga. O lugar é bonito, as praias são semi desertas e as casas possuem arquitetura diferente, as estradas estreitas, muita curva, muita mata nativa, coqueiros e muita paz. No quintal do Restaurante conhecemos o fruto e o pé de Mangaba. Arraial D’Ajuda pode ser dividido em “alto e baixo”. Em baixo, tem acesso às praias do Apaga fogo e Delegado, além de ter acesso às balsas que atravessam o rio Buranhém para poder ir para Porto Seguro. Acima tem o centro que fica a rua Mucugê e o Bairro Novo. Os eventos folclóricos e as festas, são, em sua maioria, tradições que os portugueses introduziram, de cunho religioso, para festejar e anunciar a chegada do Messias. Louvação aos três Reis Magos e que se comemora durante o ciclo natalino até os primeiros dias de janeiro, uma herança de comemoração do velho mundo para o mundo novo e que até hoje se reflete. Outra festa é a de São Brás.
Voltamos para Porto Seguro. À noite assistimos à missa na Igreja Nossa Senhora do Brasil, que pertence à Paróquia Nossa Senhora da Pena. Depois comemos uma Pizza na Praça de alimentação com música ao vivo.

Na foto ao lado:

Eu e a Célia.

Travessia de Balsa de Porto

Seguro para o Arraial D’Ajuda.

Na foto ao lado:

Alberto e Vera.

Travessia de Balsa de Porto

Seguro para o Arraial D’Ajuda.

Na foto ao lado:

Igreja N.S. D’Ajuda,

construída pelos jesuítas

– 1549/1551 – Arraial D’Ajuda – (BA).

Na foto ao lado:

Arraial D’Ajuda – (BA).

Na foto ao lado:

Piscina natural, Praia da Pitinga

em Arraial D’Ajuda – (BA).

A praia de Pitinga é banhada com água morna e transparente, cheia de encantos, com ondas fortes que quebram nos recifes próximos a orla, mar esverdeado, falésias por todos os lados e areia fofa.
Na maré baixa, formam piscinas naturais, que acabam sendo melhores para o banho e o principal atrativo local.
Pitinga é definida como uma das mais belas e exóticas praias do litoral Brasileiro e é a mais procurada da orla do Sul. Além dessas belezas, a praia tem ainda como atração os paredões de calcário, coqueiros cortados pelas falésias altíssimas e as cabanas de praia.
Vôos de parapente podem ser realizados do alto das falésias da praia e durante esse passeio é possível visualizar o Monte Pascal, o primeiro ponto de terra firme avistado pela tripulação de Pedro Álvares Cabral.

Na foto ao lado: Praia da Pitinga,

Arraial D’Ajuda

em Porto Seguro (BA).

Na foto ao lado:

Nós no Restaurante Portinha,

Arraial D’Ajuda

em Porto Seguro – (BA).

Na foto ao lado, Célia e Vera,

sentadas na Tenda.

Restaurante Portinha

em Arraial D’Ajuda – Porto Seguro - (BA).